quarta-feira, maio 28, 2008

"O meu Blog dava um programa de rádio"


E graças a uma alma caridosa que o inscreveu, vai dar mesmo!

Este Sábado, dia 31, às 21h00, com repetição no Domingo às 13h00, na

Rádio Comercial.
É desta.

Já vislumbro o meu futuro.

Capa em todas as revistas.

Prémio Nobel da Paz.

E da Ordem dos Advogados, pela minha escrita erudita e inspiradora na luta por uma justiça mais justa e acessível.

O meu rabo avaliado em 200 milhões de dólares e o Paulo Pires a enviar-me latas de leite condensado, com bilhetes de perdão pela fúria da magricela loiríssima.

sábado, maio 24, 2008

quinta-feira, maio 22, 2008

Post Secrets que podiam ser meus V


Falamos a brincar quando queremos dizer coisas sérias.

Dizemos coisas sérias quando queremos brincar.

Complicado?

Não.

Insegurança. Muitas vezes, é apenas isso.

Depois existem as eternas questões.

O que queres ser na vida.

Espectador ou protagonista?

Quem espera sempre alcança mesmo?

Paciente ou "go get it"?

No meu caso, revejo-me mais na segunda hipótese.

Sou uma verdadeira "go get it".

Enjaulada numa gaiola de hamsters.

A correr desalmadamente.

A vida toda.

Numa roda que não vai dar a lado nenhum?

Parece, dizem os pessimistas.

Mas um dia, a minha roda levantará voo, à custa das minhas incontáveis passadas velozes.

E irei até à lua.

De lá, acenarei com um sorriso.

E mandar-te-ei um beijo.

De despedida.

quinta-feira, maio 15, 2008

Ball... Falemos de coisas mais viris

Não sei como é convosco mas tenho alguns "senãos" com os homens (machões) que dizem não gostarem/suportarem gays.

Dos que torcem o nariz e agem como se fosse algo transmissível pelo ar ou pelo o olhar. Mas que até acham piada (babam) às lésbicas.

Todas as vezes que apanho um espécime desses, imediatamente imagino o Carson Kressley, dos Fab Five, a surgir por detrás do moço e a introduzir impediosamente o dedo naquele sítio delicado do esquisito.

Sim. Dedo rabiosque acima do varão.

Imagino o passivo a pular de surpresa e a tremelicar as pernas, sem saber se tremelicam pelo susto ou pela sensação, que afinal até é agradável.

Faço sempre isto.

Cada vez que um espertinho me diz que não gosta de gays, imagino o Carson de olhos esbugalhados e felizes (verdadeiramente gays) pelo momento de surpresa que irá criar.

Não o posso evitar.

Adoro gays.

Aliás, adoro homens. Assumidos. Seguros de si.

E se tiverem uma dose extra de sensibilidade e aptidão para girl talk, é a cereja no topo do bolo. O caramelo a boiar no leite condensado cozido. A canela sobre a banana flambeada... Ok, já perceberam.

Gosto tanto deles que casaria com um. Dos não histéricos. Dos de bom gosto que atentam aos promenores. Dos que tiram prazer em fazer os outros felizes. Em mimá-los. Dos que me percebem com um olhar.

Prescindiria do sexo só para ter momentos infindamente deliciosos, partilhados com um ser completo desses.

Que dizer?

Adoro homens.

Sempre me dei melhor com eles do que com elas.

O "problema" dos hetero é que muitos não compreendem a amizade e, não tarda nada, quando damos conta, estão em cima de nós (literalmente), cegos pela condição feminina da "amiga".

Depois, há conversas que não dão. Eles não percebem. Não adianta.

Outras criaturas que me afligem são os tugas dos piropos de rua.

(Também) Não dá.

Cada vez que abrem a boca, imagino, novamente, o Carson.

De pullover Polo côr-de-rosa.

Passo por eles a sorrir.

Não porque gostei do que ouvi mas porque o Carson está mesmo alí.

À espreita.

De dedo em riste.

Qual é a probabilidade de sucesso destas criaturas?

Nisso, vou dar a mão à palmatória. Valham-nos os cariocas (e assim, sim, eu viveria no Rio).

Os cariocas fitam-nos. Descaradamente. Olham-nos dos pés à cabeça. Com ar guloso.

Fixam o olhar, vão contra as outras pessoas, contra os semáforos, quase se espetam de bicicleta no calçadão.

Mas não abrem a boca para essas atrocidades.

Quanto muito, chamam-nos de gata. Sorriem. Arranjam assunto para meter conversa.

Pedem educadamente um beijo (esta parte dispenso pois gosto do misto iniciativa/acção/surpresa/macho que é macho, agarra, dá e pronto), sem qualquer receio de insucesso.

Se ouvem um não, partem para outra. Sem derrotismo ou problemas de afirmação.

Agora digam-me.

Não torna tudo mais fácil?

domingo, maio 11, 2008

Leite Moça às Colheradas

Só para dizer que as minhas férias passaram a



Snapshots:

Caraaca!

Mudei por completo a opinião sobre os homens brasileiros.

Viva o garoto de Ipanema! Os cariocas são lindos e têm bom gosto.

Adorei o conceito de beleza deles. Gostam de mulheres e não de cabides. Isso reflete-se em tudo, inclusivamente na moda.

NUNCA mais faço uma dieta e vou voltar à musculação. O Miguel que estrebuche. "Tou nem aí" para o corpo dos bailarinos.

Falei castelhano mais do que poderia imaginar. Para eles, sou espanhola.

Pin e Pon passaram a Bifa e Paloma.

Supostamente, as portuguesas têm bigode e são muito visitados pelos argentinos e pelos espanhóis. É juntar 1 + 1.

Não voltei com o Rio no coração mas o meu coração voltará muitas vezes ao Rio.

Aventuras... Fechadas a cadeado!