segunda-feira, março 30, 2009

Nas vésperas de fazer trinta anos


Olho para o post abaixo e reparo como estou crescida e evolui.

Não consigo mesmo evitar uma pequena lágrima, com a comoção.

A Alexandra já está tão grande...

É adulta. Segura de si. É notória a maturidade que nela floresceu e desabrochou...

Imagine-se que de um singelo "fazer pupú" já diz, sem receio ou vergonha, que as andorinhas cagam!

São pequenos passos como este que dão o sentido de dever cumprido aos nossos pais.

Orgulho no peito!

Todos, digam comigo


Ai, como adoro a Primavera! (Suspiro)

(Não se esqueçam do suspiro! Façam lá o suspiro... Estou à espera!)

(Vá, novamente e tudo de uma vez.) Ai, como adoro a Primavera! (Suspiro)

Adoro, adoro, adoro!

Os raios de sol, mornos e alegres; as papoilas que florescem nos locais mais inusitados; o amor que anda no ar e em todas as partes do corpo; o cheiro a flores e a verde.

As andorinhas, queridas, que regressam sempre. Que já construiram três ninhos sobre a janela do meu quarto, fazem pontaria com o rabo e cagam o parapeito todo.

domingo, março 29, 2009

sexta-feira, março 27, 2009

Alexa going on thirty

Já pensei em tudo. Flamingos, balões de ar quente, stripers em trapézios, cuspidores de fogo e bailarinos anões. Luaus na Escandinávia. Barraco com música de elevador e leite condensado no espetinho.

Onde, meu Deus onde?

Post Secrets que podiam ser meus VII


O que, minha gente, terão que concordar, é complicado e pernicioso.

Só para terem noção, até o pagamento da renda já envio pelo correio.

quinta-feira, março 26, 2009

José adicionou-te como amigo(a) no Facebook. Tens de confirmar que conheces José para serem amigo(a)s no Facebook.

José diz, "Gostaria de poder contar consigo na minha lista de amigos. Afinal somos Portugueses !!!! Obrigado."

Para confirmar este pedido de amizade, segue este link:
http://www.facebook.com/n/?reqs.php&mid=357578G581ddabcG83d91G2

Obrigado,
A equipa do Facebook

Curtas didácticas


Dar cem euros por uns jeans, mesmo que sejam da Pepe, dói como o caraças.  São lindos e tal, o corte de jeans que ainda não tinha no meio dos meus outros quarenta pares de calças de ganga. Pois... Claro... Cem euros. Cem euros! Ainda assim compensa quando ouvimos todas as amigas dizer "Ai estás tão magra! Estás mais magra! O que fazes?". Evidentemente, ajuda um pouco se comprarem as calças com três números acima do vosso. Muito mais fashion.

Sou muito mais feliz com dez euros na carteira do que quando ia à Avenida da Liberdade como quem ia à feira de Carcavelos. 

Essa ideia de que o dinheiro não traz felicidade é um embuste de todo o tamanho. Só um otário para afirmar tal coisa. Como não traz? Está tudo parvo? Ai, sou tão feliz com um pouco de pão e de vinho. Mas aí, acordam da bebedeira, com um buraco no estômago e pensam "E as contas para pagar?" O dinheiro traz felicidade, sim. Pelo menos, um sono tranquilo e descansado.

O segredo do que confessei no segundo parágrafo? Fazer o que se gosta e não depender de ninguém. Não obstante, conseguir dormir já é outra história. Falando nisso, com licença, vou fazer o Euromilhões. É só um segundinho que já volto.

Já que estamos a falar de cêntimos, vale muitíssimo a pena investir em maquilhagem. Uma boa base da Guerlain, daquelas muito suaves para usar no verão, dois blushes, um terracota da Estée Lauder e outro mix da Lancôme, no mínimo. Corrector de olheiras e uma sombra mate branca para aplicar sob os olhos. É que se torna hilariante ouvir "Estás com tão bom aspecto! Ar saudável, mesmo! Foste à praia?" quando não se dormiu decentemente nas duas noites anteriores e se acordou há meia hora (desculpem a expressão, que até sou uma mulher bem educada) com cara de rabo branco e caído, que levou um pontapé do namorado. Bendito dinheiro que se foi.

O amor à dança não tem limites. Para além do mais, é assim que descobrimos que crescemos e evoluímos. Só assim percebemos que a vida vai passando e nós passamos para o outro lado da barricada. Vestimos umas leggings roxas e uns shorts ultra curtos com perneiras, versão muito Fame, super hit fashion, com os saltos para a aula de salsa, passamos pelas teenagers do Hip Hop, que nos observam deslumbradas e comentam"Estas cotas são doidas.".

Como dizia, o amor à dança não tem limites. Damos por nós felizes da vida a dançar "What a feeling" do Flashdance, piruetas para aqui, grandes saltos para acolá, tudo com um polegar a esvair em sangue, após uma brutal pancada que quase arrancou a unha, dada pela mãe de serviço (temos duas colegas que são mãe e filha).

Pois, eu cá quando for grande, quero ser como aquela mãe. Calma. Já estão a pensar na pancada. A senhora não fez por mal, não sejam assim. São acidentes normais quando se faz algo que envolve atirar as pernas para cima e os braços para o lado, ao mesmo tempo que se gira à velocidade da luz. Adiante. Onde ia? Ahhh! Como dizia, quando for quarentona ou cinquentona, quero ser como aquela mãe. Continuar a dançar com a mesma preocupação e dedicação que nós, juventude dos dezasseis aos trinta. Dançar sim, mas trinta ou quarenta vezes melhor que ela. É que a senhora não dá uma para a caixa e é destrambelhada. Deu-me uma pancada que fiquei a ver estrelas.

Moral da história? O que aprendemos com isto tudo?

Nada. Não venham com tretas que não sou eu quem vai dar lições de vida.

quarta-feira, março 25, 2009

Quero ainda dizer que, ao procurar a imagem infra, encontrei isto


e isto




Hoje já não trabalho.

Tenho mesmo que partilhar isto


Não sei se significa que tenho poderes intuitivos ou outros que me permitam ver mais além na bola de cristal.

Não sei se quer dizer que vou definhar cedo ou, pelo contrário, muito tarde.

Que sou a reencarnação de Cleópatra.

Que vou casar com um alemão.

Que vou ter um filho hermafrodita.

Mas, quando olho para os relógios,  sobretudo os digitais, são sempre horas "certas" como, por exemplo, 22:22, 15:15, 11:11, 16:16, 8:08.

MEDO.

Trauma, meus caros

Era quando trabalhava alí perto do Conde Redondo.

Ouvia "Ó boa!" a toda a hora.

Depois, olhava à minha volta e percebia que se referiam ao traveca da esquina.

terça-feira, março 24, 2009

Carta a um viajante emigrado noutro continente


Meu querido,

Sonho todos os dias com o frondoso navio que te apartou de mim, lentamente a desvanecer no horizonte.

Imagino que o teu regresso não tenha sido fácil.

Nunca tiveste o estômago para o alto-mar, calculo que o saco de papel e o balde tenham sido os teus melhores amigos, entre ondas e balanços repetidos.

É de preocupação que se enche o meu peito, quando recordo a tua cor esverdeada no primeiro passeio que demos. Recordas-te? Quando te levei a conhecer outros mundos que não o Kubo e o SushiRio. Afinal, Cacilhas, pode ser também a imagem de um paraíso, personificado pela singela e encantadora taberna, com cheiros no ar a cerveja e óleo de fritar demasiadas vezes queimado.

Como não haverias de recordar... Naquele momento, acreditei que te perderia alí mesmo, na calçada, no meio de todo o choco frito, ameijoas e panaché devolvidos pela tua garganta, a esforço.

Mas superaste. Fizeste-me prometer que nunca mais te levaria a tal jornada. O amor é mais forte e eu esqueci a lua de mel no Barco do Amor, com destino a Acapulco, com que sempre sonhei na minha infância longínqua. A casa da madrinha também foi agradável, se esquecermos o pequeno Miosótis, que uivava a toda a hora.

São duros os dias que passo sem ti. 

Fecho os olhos e vejo-te sorridente, nesse clima, nesses areais de uma terra ainda muito pouco povoada e por construir.

Vejo-te alegre a dançar aquelas Kizombas, que tornam as tuas ancas tão apetecíveis, com aquelas pretas concupiscientes, de carnes fartas, rabudas e lábios ávidos de pele branca.

É nessas alturas, meu querido, que dói. Dói-me a alma e o corpo. Dói-me o sexo. Não te quero ver com aquelas pretas e muito menos a dançar aquelas kizombas e mornas que dançávamos quando te perdias com o meu rabo.

Ainda te perdes, replicas tu. És um querido e um cavalheiro. De coração tão grande, que me falta a respiração quando me lembro no exacto momento em que o gritavas para que todos os vizinhos o soubessem.

Antes que me esqueça, no bolso interior da tua mala encontrarás uma bisnaga de pomada.

Sei que não é muito e não chega aos pés do salame da tua mãe, mas os mosquitos são gulosos, meu querido. 

O marido da minha prima foi picado e, de lá, retornou boçudo, emborbulhado de gosma e doenças que só aqueles pretos têm ou inventam, para correrem com os ingleses e americanos que lá vão atrás do petróleo. Mas os mosquitos não falam inglês, só distinguem a cor da carne, não te esqueças de espalhar bem a pomada.

Eu não te quero boçudo, meu querido. Não quero passar a vida a mudar pensos e emplastros cobertos de puz e encharcados da tua febre. Não aguento. Para isso, prefiro deixar-te e recordar-te como eras naquelas noites em que gritavas que o meu rabo era o melhor de todos.

Assim me despeço.

Com saudade. 

Não esqueças os meus pedidos. Não olhes para as pretas. E para as mulatas. É delas todas de quem mais tenho ciúmes. Sequer posso imaginá-las enroscadas em ti. Deleita-te antes nos banhos, nos mares, nas comidas e frutas tropicais. Tens ainda a RTP Àfrica e à RTP Internacional para apaziguar o desejo. Diz que resulta e vamos confiar.

Um beijo imenso.

segunda-feira, março 23, 2009

Monólogos de uma pré-rehab

De há uns tempos para cá, desenvolvi um estranho e curioso vício que, a cada dia que passa, revela indícios de uma patologia desconcertante.

O pior é que aquilo que inicialmente estava mais ou menos controlado, está agora completamente fora das minhas mãos.

Tudo começou muito inocentemente. 

Hoje, posso afirmar que estou completamente agarrada.

Sou tal e qual um mosquito à volta de uma lâmpada incandescente, vivo em função da próxima toma.

Repito e sublinho, estou viciada.

E não é bonito.

Ainda por cima, um vício pouco ortodoxo.

Não, não é a minha mania de querer ser diferente.

Antes a providência que me apanha a relaxar numa rede de linho, numa paisagem de coqueiros e muito rum à descrição.

Eu, Alexa, novamente me confesso.

Não são os chocolates.

No que sou verdadeiramente viciada.

Mas, sim, em cortar o cabelo.

Neste momento, já encolhem os ombros, sacam dos lenços brancos, apupam-me e apelidam-me de dondoca por passar a vida no cabeleireiro.

Enganam-se. Estão longe da cruel realidade.

Vou ao cabeleireiro de dois em dois meses, quanto muito. De todas as vezes, pedincho agarrada aos pés da carrasco "Não, tanto não!" e corto na gorjeta pelo esventramento.

Estranho?

Passo a explicar.

Tudo começou em estar em frente ao p.c., sem trabalho relevante.

Ok, a olhar para o ar e a contar pacientemente cada pêlo do tapete felpudo.

Terminada a tarefa, ingresso pela de inspeccionar o cabelo.

Foi então que me deparei com uma realidade cruel, que, tal como eu, muitas, mas muitas rapunzéis sofrem.

Realidade, essa, que nós, mulheres de cabelos sereicos e compridos, ignoramos e ninguém para a qual nos alerta.

Acontece que, por mais que se cuide da melena, existem muitos cabelos que quase nunca vêm a tesoura.

Os cabelos novos são sempre mais curtos que os restantes, pelo que, a não ser que se corte o cabelo à Liza Minnelli, nunca sentem o sabor da lâmina. Acabam por estragar. Espigar, secar, amarelar.

Um pesadelo.

Vai daí, pego na tesoura , que já manejo com a mestria de uma Lúcia Piloto, e vá de reparar cada um que me surge à vista.

Um por um, corto rente a ponta do fio capilar.

Ora, já estão para aí a rebolar de rir. 

E a pensar "Cada um com a sua mas isso de gravidade não tem nada!".

Não obstante a vossa reacção pueril e reveladora de parca maturidade, asseguro-vos que não existe espaço para risos ou deboche.

Este festim de limpeza tornou-se num verdadeiro problema psiquiátrico e digno de medicação.

Não consigo largar a tesoura.

Se, antes o fiz uma ou outra vez, em tempo morto, ausente do pugilato jurídico, agora, estou com uma mão no teclado e outra, sofregamente, a cortar cada fio de cabelo.

Um após o outro.

Durante todo o meu horário laboral, que não é nada curto.

Acresce que corro riscos. 

Estou num sítio mais ou menos exposto, ideal para ser apanhada em flagrante.

O que seria muito estranho, considerando que não estou num salão de beleza capilar.

Ao ver-me, muitos torceriam o nariz tal como eu torço aos que sacam do corta-unhas em pleno autocarro. Torço o nariz, arranco o meu maior olhar de nojo e reprovação, excluo-os da sociedade civilizada. Será esse o meu triste fim?

Por isso, solicito a vossa singela ajuda.

Dêem-me a vossa mão.

Internem-me.

Amarrem-me, mediquem-me.

Façam alguma coisa.

Suplico-vos.

Pleaaaaaase!

Antes que perca a minha melena.

E me transforme

NISTO


sexta-feira, março 20, 2009

quinta-feira, março 19, 2009

O poder da persuasão feminina

Figurino pensado para a coreografia do Contemporâneo


Figurino utilizado

Back Forward


São pequenas coisas.

As que sinto falta não são muitas.

As que nunca lá estiveram são mais mas dessas ainda sinto mais falta.

Então, deixa-se de ver o horóscopo diariamente.

Já não há expectativas.

Existe apenas o que tenho à frente e o que agarro nas mãos. Com ou menos força.

Derrotista? Não. O resto construo eu. Quando quero e como quero. Assim, será. Assim espero.

Afinal, sempre há expectativas. Para lá das que matei e subtraí.

Ou teimosia.

Seja qual for, Mundo, tenho a dizer que respiro, vivo, rio, choro, como, durmo, danço e faço caretas.

Não desisto.

Mas a saudade...

Saudade

É a palavra portuguesa que mais dói.

quarta-feira, março 18, 2009

O meu dia pela óptica dos pés II

Grrrrrrrrrr...



Tem oncinha, por aí?


Branco é, galinha não o põe.


Nossa, vá tomar sol, garota!


A sexta de Strauss dá para isto.


Logo, boneca de trapos. Emíííííliaaaaaa!

Correndo o risco de vir a ser identificada na rua


Aqui fica o famoso pé.

terça-feira, março 17, 2009

Flexi-au-au-bili-ui-ui-dade

Ontem, convencida (e subornada com aulas de surf) por uma amiga, tive o meu primeiro blind date da vida.

Supostamente, um amigo dela que me havia avistado num jantar de aniversário qualquer e "que nunca mais me esqueceu", "Ai, a Alexandra... Tens que me apresentar!".

Passados dois meses, lá me venceu pelo cansaço e acedi ao pedido (Ok, e pelas aulas de surf.)

O rapaz levou-me a jantar, num sítio muito agradável, ambiente a média luz.

Simpático, sem dúvida, a conversa chegou ao ponto inevitável.

- Ai faz dança? Deve ter uma óptima flexibilidade.* - Deixa estupidamente escapar com um sorriso de orelha a orelha.

É inevitável essa admiração masculina pela flexibilidade. Faz parte do imaginário viril, do rol de fantasias passadas de geração em geração, de amigo em amigo, de "mine" em "mine", tremoço em tremoço, de futebolada em futebolada, durante os típicos encontros de male bonding.

Já no ginásio, bastar-me-ia dirigir à zona dos alongamentos, para ver aquelas cabecinhas másculas  seguirem-me com o olhar. Embevecidos, bocas abertas, esquecem os exercícios, fitam cada alongamento com o pensamento longe e os olhos trocados.

Não há homem que não alegue a flexibilidade para fazer parte do top de características femininas apreciadas. Em qualquer conversa entre homens, lá surge a dita flexibilidade. Faz parte dos mitos, das loiras, das mamas.

No entanto, como em muita matéria do foro masculino, tal não passa de isso mesmo. Conversa.

Sim, meus caros, não adianta estrebucharem.

Não adianta mesmo porque perante a dita, perante a existência ao vivo, a cores e a tacto da flexibilidade, das duas uma:

Ou não sabem o que fazer com ela (Flexibilidade de um só não chega. It takes two to tango.).

Ou arrepiam-se perante a sua presença, saem a correr e chamam a mãezinha.

Posto isto e perante o comentário do moço, respondi:

- Tenho, claro! Quer ver? - Então, estico os dedos da mão até formarem uma meia lua, desafiando a formatura óssea.

O sorriso parvo dá lugar a um mais esverdeado e encolhido. Tal e qual ao do PT, quando lhe pedia para me alongar as costas e me sentia as vértebras.

Em seguida, CRAAAACK!- Estalo os dedos um por um ao fechar a mão.

- Agora imagine no resto.- Pisco-lhe o olho.

Depois disto, o jantar não demorou muito.

Presumo que o moço tenha sofrido uma hérnia discal com a demonstração.

*Salvaguardo já que nem por isso. Sou a avó ferrugenta da escola. A providência abonou-me apenas de umas costas, braços e pés muito flexíveis. As pernas, simplesmente, não foram dotadas de dobradiças, pelo que um split é algo que não sai, pelo menos sem oito ou nove caipirinhas e uma visita directa ao hospital. 

domingo, março 15, 2009

Olha que coisa mais linda

Mais cheia de graça,

Que quando ele passa,

A Alexandra cora e muito

E faz asneira.

quinta-feira, março 12, 2009

Daqui a pouco, prescindirei da aula de salsa e regressarei às minhas lides de corredora, no estádio estudantil, a tempo de ainda comparecer à aula de contemporâneo.

Neste momento, encontro-me a tentar remover os milhentos salpicos de tinta seca e dura, instalados nos meus ténis preferidos. Salpicos que, nada mais nada menos, são verdadeiros troféus da minha breve passagem como trolha (parafraseando o Mozka) no meu projecto, aqui há uns meses atrás.

Portanto, independentemente da colecção de ténis que possuo, apesar de rotos, gastos, esburacados e com remendos, estes são os meus favoritos. Ainda que cobertos de tinta branca, tanto na parte de cima, como nas solas.

Comentário do filho de uma amiga, que observa a tarefa, fascinado:

"Titi, pisate cócó de pássaro!"

Mas aquela que realmente me faz abanar em qualquer momento, seja onde for,

Quando oiço apenas os primeiros acordes,

Inclusivamente, em pleno julgamento, saltar para cima da mesa e "shakear" freneticamente,

É esta.

E, recentemente, nesta versão.


Escuso referir que o meu trabalho já está comprometido por hoje.

Inspirarem-me de manhã dá nisto



LÓGICO que sou fã. Fiquei contente com o anunciado regresso.

Só espero que o nariz não caia no palco.

segunda-feira, março 09, 2009

Eu bem que tento escrever

Mas só me sai uma coisa.

Apetece-me chocolate!

Temos o padeiro, o leiteiro, o homem do gás, o fruteiro, o carteiro e não podemos ter um chocolateiro, que ande de porta em porta?

"Telechoco, boa tarde" em vez de telepizza? Desejo um Milka branco, outro luflee, dois ou quatro Twix intercalados com Bounty e chocolate negro com pimenta, um brownie e um foundant-au-chocolat, onde estão os pais-natal ou as sombrinhas da Imperial, quero Crunch com sabor estaladiço, bons, mas mesmo bons são os Neuhaus de champanhe, ou sortidos, Guillians, ou aqueles bombons em caixas de um quilo, à venda nos supermercados, bem visto seria o kinder, porque tem um quarto de leite mas, no fundo, seria apenas um fondue, pedaços de banana cobertos com chocolate de leite quente, ou outro deste, bem espesso, servido num copo alto, engolido com uma fatia de bolo mármore, ou tarte de maçã com canela, porque não quero cair no exagero, uma mão cheia de Pintarolas e Allegros com recheio de caramelo e no fim, para desenjoar, um chá verde, há-que depurar a tripa.

Ahhh... (Suspiro) Não tem? Então pode ser uma lata de leite condensado, por favor.

sexta-feira, março 06, 2009

quinta-feira, março 05, 2009

Apagão

Lisboa vai ficar às escuras por uma hora.

«Entre as 20:30 e as 21:30, da noite de 28 de Março, o Cristo-Rei, assim como a Ponte 25 de Abril, o Palácio de Belém, o Mosteiro dos Jerónimos, a Torre de Belém, o Padrão das Descobertas, o Castelo de São Jorge, os Paços do Concelho e o Museu da Electricidade vão ficar apenas iluminados pela luz das estrelas», refere a WWF, um fundo mundial para a conservação da natureza.

Lisboa vai ser uma das 742 cidades do Mundo, de 75 países, a aderir ao apelo mundial lançado pela WWF para apagar as luzes pela Hora do Planeta», que teve início há três anos na cidade australiana de Sidney e que, no ano seguinte, se alargou a 371 cidades de todo o Planeta. *

A iniciativa serve também para honorar a célebre cegonha portuguesa, que se electrocutou em Maio de 2000, grande percursora e visionadora do movimento, na altura incompreendida pelo país.


*Fonte: Lusa

No momento que menos esperava

O meu gato voltou.

Agora, nada me tira este sorriso parvo do rosto.

quarta-feira, março 04, 2009

Frases que leio por aí

Eu? Fazer publicidade no blogue? Falar de coisas com intuito meramente comercial? Eu cá não! Isso é prostituir o blogue!

Pois eu prostituo o meu.

Se for necessário, prostituo até o corpinho.

E o Reggae.*

*Naturalmente, tanto o Reggae como eu, seríamos fantásticos para fazer anúncios à Fanta Laranja, enquanto assobiamos o Verão Azul.

Após duas horas de intensas contas,

Dane-se o amor.

*

Preciso de casar com um homem rico, !

*Com esta imagem, não estou a querer dizer que a menina Melania não ama o Donaldinho. Não estou, não senhor. Eu também o amaria. Com tudo a que tem direito.

Já não existem impulsos


Tenho saudades de falar contigo.

Mas não posso.

Desculpa.

segunda-feira, março 02, 2009

Paparazzo corajoso

Não sei se se recordam desta foto, tirada ao meu primeiro voo de asa delta, justamente da Pedra da Gávea, no Rio de Janeiro, em Maio do ano passado.


Comentário recebido hoje, no hi5, de um broncossauro que se cruzava comigo no ginásio:

"Grande descontração!Quem tirou a foto foi muito fixe em captar este momento!"

Claro, filho. O fotógrafo foi até mais descontraído do que eu, tal foi a coragem de ir pendurado num dos lados da asa delta.


*Agora digam-me. Está demodé, é certo. Facebook, Twitter é que estão a dar. Para quê cancelar a conta do hi5, quando este me garante largos minutos agarrada à barriga de tanto rir?