terça-feira, dezembro 04, 2012

O presente de Natal da Conde Redondo


Eu sou muito porreira. Juro que sou. 

Sou até aquela mulher ideal que dá sempre espaço, liberdade, alinha em brincadeiras e saídas, deixa os amigos e os namorados à vontade para saírem com os amigos sem a levar como bengala, nada controladora, confia mas exige confiança e espaço também. 

Sou aquela mulher que não faz mil e um telefonemas, muito menos mil e um inquéritos ou vasculha a carteira, o carro, a casa assim que tem oportunidade. Aquela que abomina cenas de ciúmes e afins (Todos os meus ciúmes passam imensamente despercebidos e isso é uma forma inteligente de não lhe dar tanta importância e poder.) 

Agora, há limites para tudo. 

Isto é um presente, uma dádiva de Deus. 

Senhores, isto é muito raro. Basta olharem à vossa volta. 

Infelizmente, há quem não compreenda isso e não dê mínimo valor. Há quem brinque e goze. Há quem não ligue a mínima. Há quem desconfie sempre que é uma forma de artimanha, uma mentira, um complô, um joguete - quando basta conhecer-me minimamente, para saber que a minha boca foge sempre, sempre para a verdade e gosta de opinar e divulgar o que o cérebro pensa. Há, sim, quem judie de tudo. Quem me tire muito do sério. Sobretudo, aqueles que estavam habituados a ter rédea muito muito curta e, vá se lá saber porquê, gostavam disso (Ainda que não o admitam.).

É por isso, por todas essas palavras, acções, impropérios, gozações, convenhamos, por todo esse esticar da corda a não me levar a sério, que o meu querido amigo (Se lhe chamo amor ou algo parecido com algum sentimento, ele passa-se. Ai que ninguém pode gostar dele, tem logo um enfarte do miocárdio.) numa noite desta semana (Que não vou precisar para manter o suspense.), por volta da meia-noite, receberá a visita de um ele-ela de dois metros e dez, pele cor de ébano, peitos viçosos, redondos e bem espetados e pacote  de considerável volume, desejoso de saltar para fora da micro mini-saia prateada de napa, que mal tapa umas nádegas robustas e carnudas, favorecidas e elevadas por uns saltos transparentes de uns bons dezasseis centímetros.

Claro, sincera como sou, que o avisei.

Gozão como é, a resposta dele foi enviar-me isto.



A visita está marcada. Espero que goste da Bruna.

2 comentários:

Maria Francisca disse...

Completamente imprevisto.
Sentido de humor muito sarcástico.
Bravo.

Pipoca dos Saltos Altos disse...

Tem sentido de humor, já não é nada mau :)