domingo, agosto 26, 2012

Dear brother


Há sensivelmente um ano que ando a pedir as fotos da Cacau ao meu irmão, que este tirou com o seu Blackberry, quando a catraia era ainda muito bebé.

Já não o tenho por perto como antes (Felizmente para ambos, já que, agora, convivemos de forma mais civilizada e até somos capazes de trocar palavras simpáticas entre ambos.), pelo que não posso melgá-lo a toda a hora mas lá vou relembrando o assunto, todo o santo dia que o vejo, isto é, aos fins-de-semana.

Hoje, durante o almoço de família, reiterei o pedido, recorrendo à mesma forma eloquente de sempre. Mais uma vez, obtive a mesma resposta. "Envio quando chegar a casa.".

Cheguei agora do jardim com a pirralha e qual não é o meu espanto quando, caído no meu Gmail, tenho um email com o assunto "Fotos da Cacau".

Vitoriosa e delirante, grito para a sala de estar "O Zé finalmente enviou as fotos da Cacau! Venham ver! Venham ver!"

Família em peso atrás de mim, em frente ao computador.

Esfrego as mãos de contente, humedeço os lábios com a língua e lá carrego no email  "Fotos da Cacau". Em seguida, faço o download do ficheiro e aguardo uns dos três segundos mais longos da minha vida, ansiosa.

À minha frente, corrijo, à minha frente e da restante família que aqui passava a tarde, à nossa frente, aparece uma fotografia enorme, com um relvado verde, viçoso e cuidado de fundo e, bem no centro, nada mais nada menos do que a belíssima imagem da minha pessoa, envergando um curto vestido branco e havaianas (Sim, do Verão passado.), de costas para a câmara (Logo, sem ideia do que estaria a acontecer.) e agachada numa posição muito pouco sexy e cuidada, com o rabo quase a aparecer, a tentar apanhar, com um saco de plástico, um monte de cócó da Cacau.

Portanto, posto isto, agora que a família já se recuperou e foi embora (mas ainda não parou de rir), querido irmão, para a próxima vez que vieres cá a casa buscar camisas lavadas e passadas a ferro, recordo-te que, a partir de hoje, a máquina só funciona de 60 graus para cima.

Beijinho da mana.

domingo, agosto 19, 2012

Só para que saibam



Estive a ler os rascunhos que tenho para aqui desde 2006.

Nem imaginam do que se safaram.


segunda-feira, agosto 13, 2012

Entretanto,


Os hospitais e os serviços de prevenção e de socorro estão em alerta. 

Por aqui e pela blogosfera fora, já se rejubila de excitação pela nova página do Facebook e as comemorações serão intensas.

Facebook



Ora bem, dois blogues, dois Tumblr (Ok, um muito inanimado.), cinco Facebook (um pessoal, um da loja física, que já fechou, um da loja virtual, uma página da loja virtual e uma do outro blogue), um Pinterest, um Twitter ( praticamente abandonado), um Linkedin e com certeza mais alguma coisa que me escapa e pensei:

"Isto das redes sociais é o futuro! Ainda não estou suficientemente conectada! Qualquer dia, comemos, bebemos e tomamos banho através de uma palhinha ligada ao computador! 

"Ainda assim, falta qualquer coisa! Para onde vou dizer parvoíces e ter desabafos à toa, sem correr riscos de ferir a minha integridade pessoal e profissional?"

"Caramba, o Leite Condensado ainda não tem Facebook!" "É isso!"

Solução encontrada. 

Não é que tenham pouca coisa para gerir mas, para além de conseguir e ter a possibilidade de gerir o tempo, sou muito boa nessa coisa do multitasking. Além do mais, as páginas do Facebook são super práticas, um clique e já está. Tomara que existissem quando criei os perfis para trabalho, que agora não posso anular por terem gente mais do que suficiente e importante para o negócio que não migrou para as páginas.

Portanto, se quiserem enlouquecer no dia a dia, cuspir o sumo de laranja em frente ao monitor, rir ou chorar com pequenas coisas (nada de posts, que para isso está aqui o velhinho), como informação de que acabei de entalar o dedo do pé na máquina de costura antiga, já tenho o sítio indicado.


sábado, agosto 11, 2012

Valha-nos o Pedro, com sua inconfundível elegância, para relembrar uma das iniciativas mais geniais tomadas neste país, especialmente para as crianças.

Provavelmente, terá sido assim que comecei a adorar música clássica.

Não percebo como esta obra ainda não foi reaproveitada, relançada. O que será feito da Ana? Caramba, pais da blogosfera, andam a dormir? Graças ao Pedro, daqui em diante, a Cacau só vai ouvir disto.

Mais tarde, do último álbum lançado, era muito apreciadora deste tema, irritando o meu irmão Zéiii sempre que tivesse oportunidade.


No entanto, porque apetece-me encher este post de boas e sonoras recordações (Será do Fizz?), estas  ficaram no coração.









Se a memória não me falha, este terá sido o post com mais conteúdo brilhante que já escrevi. 

sexta-feira, agosto 10, 2012

Como fazer-me feliz I

Cena: Ontem de manhã, por volta das 11h00.

Como de costume, Alexandra, sentada em frente ao computador, concentrada nos seus afazeres, verificava um contrato e ao mesmo tempo seleccionava  visuais e roupas que mais lhe agradavam, para uma cliente. O chamado multitasking, já que também sou multijob.

Tocam à porta. Cacau entra no berreiro do costume (a reguila é medrosa mas ninguém chega à porta sem  levar com não sei quantas árias no melhor e mais alto vozeirão possível.

Lá abro a porta, envergando o meu melhor working home outfit, isto é, t-shirt, calções, Havaianas e o cabelo o mais desgrenhado possível (a minha cliente iria adorar), para imediatamente receber uma simpática oferta com este aspecto: 




Que, depois de aberta, rezava assim:



Pestanejaram? Eu também. Para que não restem dúvidas, sim, é uma caixa cheia, repleta de Fizz! Quarenta e oito, para ser precisa!

Basicamente é isto. Afinal, há quem saiba fazer-me feliz e não é nada difícil. Anos a fio de blogue, a pedir aos leitores que enviassem leite condensado, doces e gelados, eis que a fabulosa Olá ouve as minhas preces e presenteia-me desta forma.

Ainda por cima, o Fizz, que traz-me tão fantásticas memórias, como aquela vez em que a jogar ao mata partimos o vidro da janela do vizinho mais resmungão do bairro e desatamos a fugir para só parar no Jacó e comprar um Fizz Nunca fomos apanhados mas não venham com coisas, já prescreveu. Ou a outra vez em que o meu irmão foi mordido por uma abelha, berrou que se fartou, tivemos que ir para casa, mal me deixou ver o Willy Fog e só se calou com um Fizz na mão. Bons anos oitenta em que os traumas eram recuperados com Fizz e não com psiquiatras e Prozacs. 

Portanto, para quem desesperava, o Fizz vai regressar! Seremos todos mais saudáveis, felizes e alegres!

Um beijinho à Dina e à Carla que se lembraram da blogger mais gulosa da blogosfera.

Entretanto, o meu irmão já anunciou que vai voltar a viver nesta casa. Eu, troquei com a Cacau. Ela dorme no meu quarto, com o conforto de uma cama maravilhosa e um guarda-roupa fabuloso para usufruir e eu durmo na cozinha, com uma toalhinha estendida entre o frigorífico e a máquina de secar roupa.

Já vos contei o quanto gosto do Cornetto de morango? E do Magnum branco? E do Epá, do Perna-de-pau e de um muito antigo, metade banana, metade chocolate, do qual não me recordo o nome? Do Fresh limão, Fresh Kiwi...



sexta-feira, agosto 03, 2012

Dia estranho


Mas não menos bom e por isso não quero deixá-lo passar sem escrever esta nota.

Talvez estranho não seja a melhor definição, basicamente, entre outros pormenores, hoje, sem nenhuma razão especial (pelo menos que saiba), várias pessoas lembraram-se de mim e, de alguma forma, contactaram-me.

Desde bloggers, leitores, amigos, colegas, entre eles pessoas com quem não falava há muito, acabei por receber sobretudo várias mensagens e manifestações de carinho.

Até de pessoas com quem nunca falei. Um mar cheio de mensagens queridas.

Nada de esotérico mas, convenhamos, não sou propriamente aquela pessoa muito querida e fofinha a quem toda a gente desate aos beijinhos e abracinhos. Geralmente, sou mais procurada para resolver problemas. Ou ouvir. Ou disparatar.

Daí ter sentido um dia diferente, até porque não se limitou a uma pessoa mas uma grande mão cheia delas de áreas e histórias mais diferentes.

Portanto, pergunta para queijinho, qual será a resposta certa?


A) Ou, por alguma razão que me (nos) ultrapassa, hoje, tive uma estrelinha especial. Confesso que quase a senti. Foi um dia de paz e com uma energia algo especial (Qualquer dia, estou a ter visões santas.). Estupidamente, não joguei no euromilhões. Estúpida, estúpida, estúpida.

B) Ou fiz merda da grande ou vem aí borrasca maior e toda a gente sabe menos eu. Estão todos com grande pena de mim. Sou o porco mais gordo da pocilga, estou enterrada em lama, o próximo para a matança e só eu não sei.

C) Ou o karma cansou-se de mim e partiu para o próximo. Abriu as asas e largou-me para sempre. A partir de agora, é uma vida sorridente e sempre a evoluir. Ah e as galinhas têm dentes, os porcos asas e a Cacau deixou de jogar-se à bruta para dentro da máquina de lavar a loiça, para lamber os pratos e talheres sujos, à má fé.

*Por saber tão bem ser acarinhada até por pessoas "virtuais", e por muitas vezes também lembrar-me de vocês, esta imagem vai inteiramente dedicada à T., autora do melhor blogue de histórias da blogosfera, com um beijinho enorme, maior do que o mundo.

Ai quem me dera ter um corpo muito brasa



Andam uns em polvorosa com a abertura do Virgin no Sotto Mayor, outros a calcar quilómetros junto ao rio, outros a beber água gelada (aha!) e a alimentar-se de alpista.

Todos em prol da boa forma mas eu, senhoras e senhores, que sempre vos dei as melhores das melhores dicas para ter o bumbum perfeito (e o restante corpo acoplado), e para os (esquisitóides) que não querem abraçar a dança ou aceitar a perfeição de toda a sua existência, deixo mais duas dicas infalíveis, que deixam todos os vossos métodos num canto a chorar, a fazer xixi nas calças e a chamar pela mamã:

1 - Morar numa vila onde só se sobe ou só se desce;

2 - Pontos extra se fizer todos os percursos com a Cacau à trela - garantia de extra tonificação nos braços, pernas, rabo e abdominais.

Inclusivamente, estou a considerar rentabilizar o dinheiro que gasto na ração (caríssima) e nos cuidados veterinários, alugando Miss Cacau à hora.

Para vós, aposta mais do que garantida.

Para mim e após tudo isto (Que, numa manhã, incluiu uma ida ao banco, outra ao correio, depois ao minimercado, comprar o passe lá mesmo em baixo e terminar no jardim lá em cima a atirar a bola e a correr de um lado para o outro para que Miss Cacau não comesse TODAS as flores do jardim.), a acrescer às 3954875867 horas de dança que faço semanalmente, entendo com toda a sabedoria que mereço uma bola de Berlim.

Duas, a contar com os pontos extra.

quinta-feira, agosto 02, 2012

Finalmente

Os caracóis começam a aparecer mas apenas junto às raízes do cabelo, na parte nova que tem nascido depois da cirurgia e de ter parado com a medicação.

Tenho saudades do meu cabelo como era, das ondas, do volume, dos caracóis avessos, da rebeldia. Sobretudo no Verão, uma vez que é a época por excelência de deixá-lo secar naturalmente. (No Inverno é missão impossível. Virava Calipo primeiro, antes que o cabelo secasse.)

Isto de ter ficado com o cabelo liso não é fixe. Verdade que muitas vezes esticava-o mas gostava da liberdade de decisão. Ter perdido mais de metade dele também não. Nunca mas nunca mais afirmo que tenho cabelo para dar ou trocar e que passarei bem sem ele.

Não me sinto eu própria. Quero os meus caracóis!

Agora está tão estranho, com os caracóis a surgir apenas no cabelo interior, junto ao escalpe.


Pergunta para queijinho: Corto bem rente, deixo os parcos caracóis crescerem mais uns centímetros e passo a ter este aspecto:


Versão morena mas não menos fofa. 

Ou

Deixo-o assim como está, a seguir o seu curso, e continuo deprimida, qual Sansão com vontade de espancar a estúpida da Dalila?

Respostas ali no Inquérito ao lado na barra direita, quando me apetecer pôr lá o inquérito. 

Até lá, aceitam-se presentes de consolo, de preferência, com açúcar.




quarta-feira, agosto 01, 2012

Eu também tenho algo muito importante a dizer a respeito do Dia Mundial do Orgasmo









P.S. - Já sei que, nesta blogosfera, toda a gente é bem fodida e amada e nunca teve qualquer problema em chegar ao grande O. Pelo contrário, são elas e eles no O a toda a hora, num pestanejar. Para as (os) restantes (humanas(os), terrenas(os)), uma grande beijoca. Ou colherada.